Aos poucos, lento e forte, persistente feito lava de um vulcão em erupção
Entrou quente e derreteu antigas crenças
Foi arrastando tudo pela frente
No início trouxe dor, fraqueza, náusea e delírio
Acelerou o metabolismo e a transpiração
Foi expulsando a toxina baunilha
Anticorpos em luta ferrenha... sem sucesso, cederam
E a lava se instalou
Virou rocha ignea, robusta e bruta
A planície transmutou-se, desconstruiu-se
Agora virgem
Lapidada lenta e firmemente pelo Dom
Aos poucos, sem pressa em busca da escultura perfeita
Moldada para seu domínio, seus desejos e suas vontades
Tua serva, tua obra de arte... tua criação
Tua marca registrada na minha pele e mente
Teu corpo sobre o meu refletidos no espelho, minhas lembranças
Teu desejo, o meu desejo
Teu prazer, meu objetivo
Minha entrega intensa e sem limites
Tua ausência, meu silêncio
Teu silêncio, meu grito sufocado
Tua vontade, minha missão
Tuas ordens, minha alegria
Tua Dominação, minha submissão
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